para
um angolano nascido na década de 80, uma eleição não é um acto tão vulgar. com
excepção de duas que presenciei em Angola, Portugal foi outro país onde tive a
oportunidade ver como se faz alternância
do poder presidencial, partidário e também autarca.
no
passado dia 3, aqui em Cape Town a quarta-feira parecia um domingo, e apesar da
baixa temperatura o céu esteve limpo e o sol aqueceu o dia. a tolerância de
ponto deveu-se ao acto eleitoral, o primeiro que presenciei num outro país africano,
esse continente que tem a fama (e proveito) que os actos eleitorais na maioria
dos países geralmente são fraudulentos!
para
um turista estrangeiro que pouca importância da as noticias da imprensa local,
possivelmente não se aperceberia do acto, num dia que parecia normal como outro
onde tudo funcionava como se fosse um domingo qualquer.
ao
final da tarde, a promenade encheu de
famílias, jovens, crianças, idosos, africanos, asiáticos, europeus, latinos
americanos e outras gentes que caminhavam em direcções opostas e com olhar
atento no lindo pôr do sol, sem preocupação do dia a seguir.
no
dia seguinte, os jornais escreviam que foram umas eleições históricas... desde
as primeiras eleições realizadas em 1994 e ganhas por Nelson Mandela, esta foi a
primeira “derrota” do ANC.